Intervenção do novo Presidente da Comissão Executiva, José Dias, na tomada de posse dos novos Corpos Gerentes, que decorreu na Casa Municipal da Cultura de Coimbra no dia 23 de Outubro de 2006:
Boa noite a todas e a todos, dirigentes das associações filiadas, dirigentes eleitos individualmente no Congresso de Maio, membros dos Grupos de Trabalho, cidadãos convidados, familiares e amigos, senhoras e senhores jornalistas, membros dos Corpos Gerentes agora empossados.
Muito obrigado pela vossa presença nesta curta cerimónia, tão cheia de significado cívico para todos nós, em que tomam posse os novos Corpos Gerentes do Conselho da Cidade de Coimbra para o biénio 2006/2008.
Após o Congresso de Maio “Mais Cidade Mais Cidadania”, legitimados por um processo democrático interno, que passou pelas Assembleias Gerais de Julho e de Setembro, aqui estamos para agradecer, igualmente, aos que confiaram em nós e em nós votaram para os cargos em que agora fomos empossados.
Candidatámo-nos não num espírito de lista - portanto não suportados por um Programa estruturado -, mas num espírito de voluntariado cívico, com algumas ideias, muito abertas, de que vos apresentamos agora algumas linhas muito gerais, que submeteremos de uma forma mais estruturada ao Conselho (cuja reunião mensal de Outubro se inicia logo após o termo desta cerimónia).
O Conselho fez cinco anos no Congresso de Maio e, apesar da sua curta existência, é já uma referência na Cidade e Município de Coimbra, sendo uma experiência única no País. Tal se deve ao esforço denodado dos nossos antecessores, liderados por Adília Alarcão, primeiro, e depois por Maria de Lurdes Cravo, que saudamos efusivamente e que, estamos certos, irão continuar a colaborar connosco. Por tomadas de posição, por muitos debates e passeios temáticos organizados, pela divulgação de estudos, por protocolos, parcerias e representações assumidas, o Conselho da Cidade conquistou um estatuto de credibilidade que queremos continuar a manter e desenvolver, com profundo respeito pela Carta Constitucional, pelos Estatutos e pelo Regulamento.
Seremos um colectivo de continuidade, procurando fomentar cada vez mais as actividades de cidadania empreendidas pelos três pólos que compõem o Conselho da Cidade: as Associações, os Dirigentes Eleitos Individualmente e os Grupos de Trabalho.
Procuraremos reunir semanalmente a Comissão Executiva, às quintas-feiras, entre as 18h30 e as 20h00, em reuniões abertas a quem nos quiser procurar, sendo a primeira já esta quinta feira, dia 26 de Outubro. Reuniremos mensalmente o Plenário do Conselho (a primeira reunião já de seguida e a de Novembro marcada já para o dia 27, neste mesmo local), reuniões estas igualmente abertas a quem nos quiser procurar, para colocar assuntos ou nos ajudar a ser um Conselho mais forte. Vamos procurar reunir separadamente com as 44 Associações que, actualmente, compõem o Conselho, bem como com os seis Grupos de Trabalho existentes. Propomo-nos promover ao longo do nosso mandato seis Debates Públicos, para o que aguardamos sugestões, em especial dos Grupos de Trabalho. Em 2008 propomos levar-se a cabo um Fórum de Cidadania, em moldes inovadores. O Conselho da Cidade dará seguimento aos Cursos de Formação, já em execução. Promoveremos debates, passeios e outras iniciativas que se mostrem necessárias e oportunas, procurando continuar a dar a atenção necessária, entre outros, aos seguintes temas já abordados pelo Conselho: Parque Judiciário, Hospital Pediátrico, Vale da Arregaça, Projecto Polis, Penitenciária, PDM, Teatro Sousa Bastos, Coimbra i Parque, Agenda XXI, Sociedade de Reabilitação Urbana, Metro Mondego, Convento de São Francisco, Mosteiro de Santa Clara a Nova, Projecto sobre a Água (em parceria com as Águas de Coimbra).
Manifestamos a nossa disponibilidade para apoiar e integrar uma Rede Nacional de Associações Cívicas, que operem noutros municípios, com âmbito e objectivos semelhantes aos nossos.
É nosso propósito prestar, regularmente, contas dos nossos actos e actividade aos que nos elegeram e aos nossos concidadãos, de acordo com o espírito de abertura e de transparência com que iniciamos este mandato.
Acreditamos na Democracia Representativa, no papel do Estado, na importância do Sector Privado e do Terceiro Sector, mas também na importância de uma maior participação esclarecida dos cidadãos, podendo todos contar com os nossos contributos para juntar vontades e ajudar a atingir consensos, com vista ao desenvolvimento harmonioso do município e da qualidade de vida dos munícipes.
Muito obrigado pela gentileza de me terem escutado.
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